A classificação mais
utilizada nas estatísticas de saúde é a Classificação
Internacional de Doenças e de Problemas Relacionados à Saúde
- CID, atualmente em sua décima versão. Este é um
caso em que o sistema estatístico nacional adota a mesma classificação
utilizada internacionalmente (International Classification
of Diseases and Related Health Problems – ICD -10).
Uma classificação de doenças pode ser definida
como um sistema de categorias atribuídas a entidades mórbidas
segundo algum critério estabelecido. Uma classificação
estatística de doenças precisa incluir todas as entidades
mórbidas dentro de um número manuseável de categorias.
A CID-10 foi aprovada pela Conferência
Internacional para a Décima Revisão, em 1989, e adotada
pela Quadragésima Terceira Assembléia Mundial de Saúde,
que estabeleceu que a mesma entraria em vigor em 1° de janeiro de
1993. A revisão periódica da CID, desde
sua sexta revisão, vem sendo coordenada pela Organização
Mundial de Saúde - OMS.
Nessa nova versão da CID surgiu o conceito de "família" de
classificações, tendo como núcleo central a tradicional
CID com sua forma e estrutura já conhecidas. A CID, em si mesma,
atenderia às necessidades de informação diagnóstica
para as finalidades gerais, enquanto várias outras classificações
seriam usadas em conjunto com ela e tratariam de informações
complementares, principalmente procedimentos médicos e cirúrgicos
e incapacidades.
A Organização Mundial de Saúde - OMS é responsável pela gestão e manutenção da Classificação Internacional de Doenças, com a participação
de especialistas de inúmeros países.