A Classificação Brasileira de
Ocupações descreve e ordena as ocupações
dentro de uma estrutura hierarquizada que permite agregar
as informações referentes à força
de trabalho, segundo características ocupacionais
que dizem respeito à natureza da força de trabalho
(funções, tarefas e obrigações
que tipificam a ocupação) e ao conteúdo
do trabalho (conjunto de conhecimentos, habilidades, atributos
pessoais e outros requisitos exigidos para o exercício
da ocupação).
A globalização, as novas tecnologias de comunicação
e informação e as novas formas na organização do
trabalho vêm alterando o mundo do trabalho e exigindo dos trabalhadores o desenvolvimento
de novas competências para o exercício de sua profissão.
O próprio conceito de ocupação tem-se modificado e, conseqüentemente,
a classificação de ocupações necessita de atualizações e revisões que reflitam essas mudanças.
A Classificação Brasileira de Ocupações passou por uma intensa revisão ao final da década, e a nova versão resultante, a CBO-2002, introduziu novos conceitos como o de família de ocupações, apresentando uma estrutura mais simples e enxuta que a da CBO-1994, com aproximadamente 10 Grandes Grupos, 47 Subgrupos principais,
192 Subgrupos e 596 Grupos de base ou famílias ocupacionais. A nova versão da CBO toma como referência a última versão da
International Statistical Classification of Occupations - ISCO-88 (Clasificación
Internacional Uniforme de Ocupaciones - CIUO-88).
O Censo Demográfico de 2000 utilizou uma versão provisória da CBO, disponível no momento de sua realização, denominada CBO-Domiciliar e que foi implementada nas demais pesquisas domiciliares do IBGE a partir de 2002. A CBO-Domiciliar apresenta pequenas diferenças em relação à CBO-2002.
O Ministério do Trabalho e Emprego é responsável pela gestão
e manutenção da Classificação Brasileira de Ocupações.